sábado, 12 de setembro de 2009

TWITTER



Há tempos não escrevia uma crônica. Apesar de gostar desta modalidade textual, tenho me dedicado à ficção, que me “rouba” toda a disposição mental, criatividade e vigor físico. As manhãs de sábado costumam ser tão aprazíveis, que preferi não me debruçar sobre um novo conto, mas redigir um texto leve, antenado à realidade que me rodeia e, evidentemente, de mãos dadas com o bom humor.

Eu me cadastrei no “Twitter”, a nova sensação da internet. É uma ferramenta assaz interessante que dinamiza a relação interpessoal na rede mundial de computadores. Descobri entre os membros, o prefeito do município de Bauru, Rodrigo Agostinho (http://twitter.com/rodrigoprefeito) e verifiquei o quão atribulada é a sua agenda. Lá, ele nos conta em tempo real o que está fazendo. Frases como: “fui viajar e esqueci o sapato”, “a insônia voltou a me atacar” e “estou na rodoviária esperando o busão para ir para São Paulo”, revelam a rotina de um balzaquiano que, apesar de ocupar o cargo hierárquico mais importante da administração pública da cidade, não se esquiva ao direito de viver como um “homem” (aspas sugestivas) normal. As postagens do “Twitter” dão conta dos compromissos de um jovem prefeito sempre requisitado em eventos culturais. Conheço a sua trajetória política e percebo o quanto tem se empenhado em honrar os compromissos firmados com o povo bauruense. A gestão Agostinho concedeu um abono salarial razoável aos servidores municipais. Convenhamos, irrisório ao que merecemos, ainda assim, maior que o oferecido pelo candidato do PSDB, caso eleito fosse.

Muitas são as especulações ao seu respeito. Como toda figura pública, tem a vida pessoal esquadrinhada. Ele lava o cabelo? Gosta de homem? Veste-se mal? I don’t know it! No “Twitter”, por exemplo, afirma que adora uma baladinha. E quem não gosta? É POP, o meu chefe... É a MADONNA de nosso microcosmo. “Like a virgin, touched for the very first time...”

Comprei O ALQUIMISTA do Paulo Coelho. Um site listou todos os equívocos de coesão da mais aclamada obra esóterica do escritor, que é considerado pela crítica especializada, um assassino em potencial da Língua Portuguesa. O artigo, fundamentado, revela as incongruências gramaticais do MAGO brasileiro. Paulo não admite que seus livros sejam revisados e se defende das acusações de que não domina simples conceitos gramaticais, alegando que a sua intenção é aproximar a linguagem literária ao modo de falar das pessoas. Se isso vier a tornar-se um modismo, como será a vida do profissional de Letras que, como eu, quer trabalhar como revisor em grandes editoras? Não tenho interesse no enredo do ALQUIMISTA, mas faço questão de localizar os seus “tropeços lingüísticos”. Embora saiba que todos estamos sujeitos a deslizes neste idioma que ainda é um enigma aos que sempre o trataram com desdém.

Recomendo que adquiram o livro de crônicas “A arte de reviver” do consagrado autor de novelas, Manoel Carlos. Todos os textos versam sobre a invisível beleza do cotidiano.


See you!

Um comentário:

Daniela disse...

oie!
passei pra falar q gostei da postagem (sobre o nosso chefe :D).
ah, tenho o alquimista (qdo o li, não o fiz com um caráter investigativo prestando atenção aos erros de gramática, mas simplesmente pra me distrair... rss, mas o enredo é interessante).

obs: fuja de polêmicas!
inteh =]
bjs