quarta-feira, 29 de julho de 2009

A CASA DAS SETE MULHERES



Estou lendo A CASA DAS SETE MULHERES, da escritora gaúcha Letícia Wierzchowski. A Rede Globo adaptou-o à televisão e preciso dar o braço a torcer, fez isso magistralmente. Descobri o e-mail da autora e lhe escrevi uma mensagem, ressaltando o seu talento como artesã das palavras.

e imaginem... Ela, gentilmente, RESPONDEU!

Segue o e-mail que enviei no dia 26/07/2009

Olá, Letícia! Bom dia
Consegui o seu e-mail numa das comunidades do orkut que a homenageiam. Quero parabenizá-la pelo livro "A casa das sete mulheres". Assisti à adaptação feita pela Rede Globo, mas a linguagem da televisão nos dá tudo tão mastigado, que resolvi conhecer o livro que lhe deu origem. O seu texto é um alento à alma.

Um grande bjo

A resposta da AUTORA:

Vinícius,
obrigada pelo seu email
e pelo elogio, que me deixou deveras contente.
Espero que a leitura de A casa das sete mulheres
abra espaço para outros livros meus na sua estante.
Depois me conte se isso acontecer. E conte
também suas impressões a respeito...
abraço afetuoso,
Leticia (28 de Julho de 2009)

O livro narra a Revolução Farroupilha, sob a óptica de sete mulheres que viveram reclusas na estância da Barra no interior do Rio Grande do Sul.

Além deste livro que me custou R$28 no sebo da Rua Antonio Alves, comprei O CORCUNDA DE NOTRE DAME, do escritor Victor Hugo.

Mais uma sugestão de leitura do Blog Mundo das Letras.



domingo, 26 de julho de 2009

O casal desafortunado - estrelando o filme: Picaretas de plantão!



Olá, amigos internautas!

O Blog está às vespéras de completar 1 ano de vida!

Congratulations!


Como já havia escrito em outras postagens, criei este espaço para aperfeiçoar a habilidade de produção textual, discutir assuntos cotidianos que julgo relevantes, relatar experiências literárias e, principalmente, entabular diálogo com o meu "eu-lírico" (expressão que caracteriza o emissor da mensagem na estrutura do texto poético). Redigir uma postagem tem sobre mim efeito terapêutico. O hábito da leitura nos torna exímios na arte de concatenar as idéias e torná-las palpáveis através de sua transmutação em palavras. Idealizei o Blog no dia 25 de dezembro de 2007, mas acabei deixando-o quietinho, pois não sabia que linha editorial seguir. Resolvi optar por uma miscelânea de temáticas, apesar de, inicialmente, pensá-lo como "laboratório" da minha faculdade de Letras, propondo discussões sobre gramática, literatura e Língua Inlesa.

O espaço virtual tornou-se o meu confessionário! Obviamente, não sou tão desequilibrado a ponto de registrar aqui os ditos segredos inconfessáveis, embora seja possível ler nas linhas e entrelinhas dos textos publicados, a postura de alguém que não mais admite permanecer sobre o muro frente a questões delicadas.

Viver é um ato político!

MUDANDO O RUMO DA PROSA...

Impresssionante, como não conseguimos andar pelas ruas do centro de Bauru sem sermos abordados por alguém que nos peça esmola. Sim, eu me compadeço da situação degradante destes seres humanos, que não tem o que comer, vestir, calçar e, muitas vezes, um teto... mas é a realidade nua e crua de um sistema político, social e ecônomico que não sabe o que fazer com os seus excluídos, deixando-os à margem da sociedade, à mercê de suas mazelas. O jeito é dar alguns vinténs para tentar aplacar a fome de um estômago que está acostumado a ser maltratado pelo vazio.

Discursos socialistas à parte, é preciso diferenciar os DESAFORTUNADOS dos MALANDROS.

Certa vez, às 5 da manhã, na rua Monsenhor Claro, esperando o primeiro ônibus para Agudos, fui supreendido por um jovem casal. Semblantes abatidos, cabelos desgrenhados, maltrapilhos.

- Bom dia, senhor! - cumprimentou o rapaz, cheio de cerimônias, mãos dadas com a moça. - Pode me dar um minuto de sua atenção?

VÃO ME PEDIR DINHEIRO! - pensei eu, visivelmente incomodado com a situação. Sei, como ninguém, fazer aquela expressão de poucos amigos. Caprichei! Eles notaram, mas não se intimidaram, pois certamente confiavam no poder da boa argumentação.

Respondi que sim, poderiam ter um minuto da minha atenção.

O rapaz, com voz melodiosa, começou a ladainha:

- A minha mãe, senhor... - fez uma pausa estratégica, como se a emoção o estivesse impedindo de prosseguir. - expulsou a minha esposa de casa! Não aceitei a situação, pegamos as nossas coisas e estamos vagando pelas ruas desde ontém, pedindo a colaboração das pessoas para conseguirmos comer. A minha mãe não gosta da minha esposa, senhor. Não gosta!

E EU COM ISSO, CIDADÃO? - comecei a refletir com os meus botões.

Olhei para a moça, que aparentava ter pouca idade, talvez vinte anos. Ela não sustentou o olhar, abaixou a cabeça. Não estava envergonhada, mas parecia maquinar os pensamentos. Notei que apertou com força a mão do marido, como se quisesse recriminá-lo pela inverossímel história que me contava.

- O senhor me desculpa, caso eu esteja incomodando - pediu, humildemente. - Mas não volto a morar com a minha mãe.

NÃO ENTENDI NADA DAQUELE DESABAFO!

Ele se tornou um sem teto por opção. De acordo com o que me dizia, a mãe o aceitava, mas não tolerava a moça. Que a alojasse na casa dos pais dela, se fosse o caso. Até conseguir trabalho. São raciocínios que não exteriorizei por não querer prolongar a conversa.

- Se o senhor puder me ajudar com R$0.50...

Não sabia o que dizer. A situação era tão estapafúrdia, que não quis dar continuidade ao colóquio. Tirei R$20.00
do bolso.

EPA, EPA, EPA... Eu só tinha aquele dinheiro!

DEI UM SORRISO SARCÁSTICO! mas juro que sem a intenção de fazê-lo.

- Você vai me desculpar
- disse eu, cínico. - Mas não tenho troco!

O casal, sem se despedir, virou as costas e foi-se... FILHO DA PUTA! - ouvi o rapaz dizer, assim que virou a esquina.

Tive receio que voltasse, mas com a intenção de me assaltar. O meu medo era infundado, pois estes malandros não usam a força bruta. Preferem substituir o revólver pela diplomacia.

O ônibus estacionou, logo estaria em Agudos.

Casos da vida real, que se ajustam perfeitamente à ficção. Volto a repetir: é preciso diferenciar os desafortunados dos malandros.

See you soon!


sábado, 25 de julho de 2009

Madrugada



Olá, amigos!

Infelizmente, a última semana de férias. A partir do dia 3 de Agosto, volto às aulas na USC. O que me deixa animado é o fato de, neste semestre, ter as disciplinas de Literatura Inglesa e Latina em minha grade do curso de Letras.

Outra novidade é o meu novo horário de trabalho: 7:45 às 16:12. O que significa que terei tempo para voltar à rotina da academia, retomando a minha alimentação balanceada, esteira e exercícios de musculação. Apesar de não ser muito vaidoso, estou consciente de que pequenos hábitos saudáveis podem mudar a vida, levantar a auto-estima e nos tornarem atraentes aos olhos das pessoas.

Refeito da gripe que me deixou prostrado, ontem saí para beber, dançar e celebrar a liberdade. O espaço não me permite contar os detalhes sórdidos da madrugada, mas afianço-lhes de que tive bons momentos, regados à cerveja, vinho e chuva gelada de uma manhã cinzenta. Cheguei em casa às 7 hs e acordei às 17:00. Há tempos não dormia o tranquilo sono dos justos. Não satisfeito em ter saído de uma festa, em todo tempo em que estive dormindo sonhei que tinha ido à caça numa destas baladas de sexta-feira à noite! Parece que não tive êxito... pelo menos em campos oníricos!

Comprei a coleção completa do Harry Potter por apenas R$78.00. A promoção durou pouco tempo no site do Submarino. R$300.00 de desconto! É mole ou quer mais?

E a gripe H1N1? Impressionante como a gripe suína tem se alastrado com rapidez pelos quatro pontos cardeais. Leio diariamente boletins preocupantes sobre a progressão da doença. Anteontem, vi algumas pessoas andando de máscara no Poupatempo, o que me causou apreensão, pois trabalho em contato direto com o público. Nem todos os que estão constipados poderão fazer o exame que diagnostica o vírus, apenas aqueles que mantiveram contato com indivíduos que viajaram ao exterior ou que apresentem quadro sintomático grave.

Não consegui adicionar o vídeo, mas quero pedir que procurem no YOUTUBE as entrevistas da Marília Gabriherps! Quadro do programa "Pânico na TV", que satiriza a entrevistadora Gabi. Há tempos não assisto a algo tão hilário. Impressionante, como o ator que interpreta a jornalista conseguiu pegar os seus trejeitos.

Algumas pessoas perguntaram... SIM, estou beijando na boca! dentre outras "cousas", mas como este é um Blog de família, não falo desta tórrida relação, que parece ter esfriado! Outras virão, já que a idéia é fazer a fila andar.

Até breve!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Dicas do livro "Não erre mais"


Olá, amigos!

Aqui estão algumas dicas do excelente livro "Não erre mais" - Luiz Antonio Sacconi)

"Cheguei às quinze para a meia-noite"

Não chegou nada bem. Se quinze se refere a minutos, não tem nenhum sentido chegar às quinze para a meia noite. Convém chegar melhor:

Cheguei aos quinze para a meia-noite.
A reunião começará a partir dos dez para as oito.
O filme começou aos cinco para as dez.
O ônibus sai aos vinte para as seis.

(Pág. 247 - Não erre mais)



Libido: o ou a?

Libido, apetite sexual, é a: a libidu (pronuncia-se libídu).


(Pág. 250 - Não erre mais)



Chamar a atenção de alguém

Quando se pede o cuidado de alguém para algum fato, usa-se com propriedade a construção acima; quando, porém, a noção é de advertência, convém empregar chamar alguém à atenção. Veja exemplos:

O governador chamou a atenção do secretário para a notícia do jornal.

O governador chamou o secretário à atenção na presença de todos, porque este não o respeitou.

(Pág. 327 - Não erre mais).


Volto em breve!


domingo, 19 de julho de 2009

A gripe pandêmica


Olá, amigos!

Ultimamente, tenho a impressão de que poucas pessoas tem acessado o Blog. Isso é irrelevante, pois o criei justamente para dialogar com o meu eu-poético. Descobri que escrever é entabular uma conversa de foro íntimo.

Divagações à parte...

Posso dizer, sem correr o risco de parecer exagerado, que tive uma semana de cão. A gripe me pegou de jeito, deu-me uma rasteira e me imobilizou com uma chave de pernas. Lutei como pude, tomando rémedios que pareciam não causar nenhum efeito. Apenas a febre pareciar cessar, mas o mal estar tornou-se intermitente. Ora ia, ora voltava...

Na terça-feira, tive um encontro... mas não rolou nenhum beijo desentupidor de pia. I wasn't felling fine!

Na quinta e sexta-feira, participei de um treinamento oferecido pelo Poupatempo. Apesar de ter gostado da palestrante, detestei o conteúdo trabalhado, as dinâmicas de grupo e os colegas de trabalho selecionados. O Poupa de Bauru é "top" no quesito qualidade de atendimento dispensado ao cidadão. É o que uma recente pesquisa comprova. Então, para que o treinamento se somos os baluartes da eficiência, simpatia e dedicação?

É que a relação interpessoal entre os funcionários deixa a desejar.

Não temos ética, somos falsos e sempre esperamos a oportunidade de puxar o tapete de alguém que consideramos "perigoso" ao exercício de nosso ego. Foi o que li nas entrelinhas de tudo o que foi discutido.

Quero aproveitar a oportunidade e felicitar a Dani Oura pelo seu aniversário! Desculpe o atraso, dani! Saúde, paz e dinheiro no bolso! Você é um fenômeno. Pode levar em consideração todos os sentidos embuídos no verbete "fenômeno". E o seu Blog, tornar-se-á (oh q chique) realidade? Quero inclui-los em meus favoritos. Fuja de polêmicas!

Comecei a tomar Resfenol e já estou melhorando!

segunda-feira, 6 de julho de 2009


Impossível parar de ler!


"Anjos e Demônios" é um livro de bom gosto!
A fraternidade "Illuminatus" conseguirá acabar com a Igreja Católica, explodir o vaticano e firmar-se como nova ordem mundial?
Robert Langdon, professor de simbologia de Harvard, antes de desvendar O Código da Vinci, solucionou mais este mistério. Uma história bem costurada, inteligente e imprevisível! Todas as basílicas, igrejas, esculturas, grutas e afrescos citados no livro, podem ser vistos na internet!
Mais uma sugestão de leitura do blog Mundo das letras.
Vinícius Guimarães

domingo, 5 de julho de 2009

Monteiro Lobato


Eu já fui Monteiro Lobato!


É verdade, minha gente!


Na semana pedagógica da Unesp, organizada pelo Depto. de Educação em 2005. O meu grupo optou pelo universo do "Sítio do Pica Pau Amarelo", como tema de apresentação. Fiquei responsável pelo levantamento biográfico de Monteiro Lobato e acabei garimpando interessantes particularidades da vida deste magistral escritor. Sabiam que Lobato não foi um bom aluno na disciplina de Língua Portuguesa, chegando a ser reprovado no colégio? Que tem vasto material bibliográfico escrito ao público adulto e que nasceu na cidade de Taubaté?


Mostrei animadamente ao grupo todos os dados de minha pesquisa, satisfeito por ter cumprido a minha missão dentro do prazo estabelecido. Até que uma "criatura abençoada", para não dizer outra coisa (não sei se a Solange, Ana Maria ou Camila) sugeriu que apresentássemos o trabalho no anfiteatro, com todas as turmas do curso de Pedagogia e o corpo docente do Depto de Educação, caracterizados de personagens do Sítio. A idéia foi prontamente aprovada pelos demais integrantes. "Ai, meus Deus do Céu! - pensei eu, o coração batendo descompassadamente - Será que vão me pedir para colocar a indecente tanguinha do Saci-Pererê?

Odeio o Saci.

É um personagem que caracteriza o negro como um ser instintivamente ruim!

Chegamos à conclusão de que a Marília seria uma ótima "Emília", não só pelo fato de ser a mais baixinha do grupo, mas também por ter a expressão angelical, que constrastava com a personalidade indagadora da personagem. Ela aceitou alegremente o desafio, dizendo que poderia confeccionar a roupa, peruca e demais acessórios para compor a boneca de pano, que na história é costurada pela tia "Anastácia". Ah! Pois então, por um instante, imaginei que fossem me travestir de cozinheira do sítio. Nada contra a "Anastacia", mas, geeeeente... seria ridículo! Ela é negra, eu, idem, mas as nossas afinidades acabam aí!

Mas o que haviam me reservado era algo bem mais desconcertante.

Enxergaram neste humilde blogueiro a imagem de Monteiro Lobato, principalmente pelo fato de eu ter sobrancelhas grossas, assim como ele. A diferença étnica seria disfarçada pela maquiagem. A caracterização ficaria por minha conta e risco. Não concordei de imediato, mas a incessante argumentação do grupo tolheu toda a minha resistência. Ser o centro das atenções? Sim, eu queria muuuuuuuito aquilo! hahahaha!

Levei bastante tempo para me acostumar à idéia, mas passei a tratar cuidadosamente da composição do papel que me cabia daquele espetáculo. Eu, Monteiro Lobato?

Consegui as roupas, gravata, bigode postiço e um anel de magistrado!

O dia da apresentação.

Passaram pó de arroz em meu rosto, uniram com lápis preto as minhas sobrancelhas e colaram o bigode. E não é que fiquei à cara do homem? Todos, boquiabertos com a transformação. Só não aceitei tirar os óculos, pois me sentiria inseguro sem eles. De repente, começou a chover forte, um toró daqueles! Lembro que oramos de mãos dadas, um bonito gesto para pedir serenidade a Deus antes de entrar em cena. Subi ao palco tendo a sensação de que iria desmaiar, mas a reação do público acabou por me dar forças. Os risos não eram de gozação, mas de satisfação, pois havíamos realizado um excelente trabalho. Apresentei a teoria, que falava da importância do "Sítio do Pica Pau Amarelo" na infância, como elemento propiciador da aprendizagem. A Marília saiu-se muito bem como "Emília", assim como a Aline, que surgiu como a mesma personagem para criar o conflito entre as bonecas sabichonas.

Cada um dos integrantes do grupo expôs os seus tópicos da apresentação.

Monteiro Lobato apareceria novamente em cena para colocar um ponto final na discussão das matracas de pano. Eis que me coloquei entre as duas, mas ao subir os degraus, escorreguei, e por pouco não caio. A platéia foi à loucura! Começaram as incontroláveis gargalhadas, inclusive por parte dos professores! Eu estava me sentindo à vontade em cena, tirei de letra!

FIM DA APRESENTAÇÃO!

Fomos aplaudidos em pé, elogiados pelos docentes e colegas de todas as turmas do curso de Pedagogia. Atribuíram nota máxima à apresentação. Assim, tive o meu dia de LOBATO... INESQUECÍVEL!

** (dedico este texto aos meus amigos: Roger, Solange, Camila, Marília, Carina, Miriam, Ana Maria, Aline e à professora Daniela Melaré)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Integração


Recepção aos calouros do curso de Pedagogia
2004



O 1º dia de aula na Unesp!

Quisera eu, pois aula nãaaaaaaao houve! Apenas a tradicional recepção aos calouros. TODOS, deslumbrados com a grandiosidade do Campus, o início da vida acadêmica e os colegas de 4 longos anos de jornada. O admirável mundo novo que se descotinava diante dos nossos olhos.

... enquanto, na rotina de sala de aula, ardia a fogueira das vaidades.

Nunca vi turma mais desunida!

Apesar dos pesares, sinto falta destas pessoas. Cada uma é especial ao seu modo.
Em relação à instituição de ensino superior, Unesp... infelizmente, está sucateada!