quinta-feira, 19 de março de 2009

O lado de lá


A vida é breve!

Por isso, é preciso gastar o tempo que temos dedicando-nos àquilo que nos torna felizes. Isso, claro, levando-se em conta a idéia de que todo ser humano é um universo em particular, cheio de idiossincrasias, prismas de observação divergentes, delineados conforme seus próprios interesses. Viver cada dia como se fora o último pode parecer interessante, mas inteligentes são as pessoas que sabem planejar, aguardar e adiar. Todos nós estamos de passagem nesta dimensão , pois a vida é um presente de Deus para que mostremos a Ele se merecemos ou não acompanhá-lo em sua morada. Pois bem, partindo desse pressuposto, é preciso exercitar o dom da vida de modo a não sacrificar os nossos sonhos. Ter sempre em mente que a razão de estarmos aqui é a necessidade da busca pela felicidade, o esmero em fazer felizes as pessoas que nos são importantes e a garantia de que a lei universal de amor ao próximo seja estabelecida como princípio, meio e fim.

A morte não representa um ponto final, mas as reticências de um novo capítulo do livro chamado ETERNIDADE. O que há do outro lado, não sabemos, já os que crêem na imortalidade da alma, imaginam o que os espera.

Cada um de nós ao nascer recebe uma missão do Senhor. Quero chegar à velhice com o dever cumprido. Vamos virar a mesma porcaria, pois o corpo apenas agasalha o nosso espírito. É preciso estar atento às questões que transcendem. Não me converti ao espiritismo, apesar de que alguns preceitos espíritas me fazem refletir sobre a matemática da vida.

Talvez o que eu diga e faça possa me contradizer em algumas idéias. Porém, todos sabem qual é o melhor caminho a seguir, escolhê-lo é questão de consciência.

Vinícius Guimarães



quarta-feira, 18 de março de 2009

TEXTO JORNALÍSTICO ESCRITO PARA A AULA DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL


CARNIFICINA INDÍGENA

A morte de cinco índios inocentes comove o mundo

Um massacre ocorrido na aldeia Tabil, no sul de Quichê, chamou a atenção do mundo. Acusados pelos militares de “cubamos inimigos da pátria”, cinco índios foram amarrados, torturados e mantidos reféns durante horas. O clima de tensão subiu às alturas, depois que os soldados do local, homens conhecidos pela brutalidade com que tratam os silvícolas do país, decidiram entregá-los à própria comunidade, para que esta aplicasse o castigo.

Apesar dos laços sanguíneos, culturais e de irmandade, coube aos integrantes da tribo a tarefa do fuzilamento. Com pesar, confabularam, tentando encontrar uma solução que salvasse a vida dos irmãos da aldeia. Entretanto, sabiam que a qualquer sinal de indulgência, também seriam assassinados.

A agonia durou horas e todos da tribo acompanhavam com o coração aflito o desfecho desta história.

Pouco antes do meio dia, o barulho de tiros pôde ser ouvido. O drama chegava ao fim, deixando para trás cinco cadáveres.


Vinícius Guimarães

domingo, 8 de março de 2009



"As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho". ( Mário Quintana )







Pessoal!

Àqueles que se dedicam ao estudo de Inglês, seja em casa, na universidade ou escola de idiomas, sugiro a série "Friends" como material de apoio. Com conteúdo leve, humor e diálogos inteligentes, o seriado serve como complemento à aprendizagem do idioma, por apresentar expressões idiomáticas, gírias e muita sugestividade.

Sempre que vou assistir a um episódio, 1º eu o coloco em Inglês (sem legenda) e tento captar as principais idéias transmitidas. Em seguida, coloco o mesmo episódio, mas , desta vez, com a legenda em Inglês. Lembrem-se, durante a aprendizagem quanto mais nos distanciarmos de nossa língua-mãe (Português), mais solidificado será o conhecimento
, pois o cérebro identificará com muito mais rapidez a mensagem recebida!

Have Fun with "Friends"! See you!

sábado, 7 de março de 2009



Autopsicografia

Fernando Pessoa



O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.